Sem assistentes, alas devem trabalhar mais

Jean e Junior Cesar ganham ainda mais importância sem os principais "garçons" do time diante do Cruzeiro
Além de serem os armadores do Tricolor, Hernanes e Jorge Wagner estão no topo da lista de assistentes da equipe na temporada. O camisa 10 lidera com 13 passes para gols, seguido pelo companheiro, com oito. Sem a dupla para o próximo compromisso do time no Brasileirão, domingo, diante do Cruzeiro, no Mineirão, o trabalho dos alas Jean e Junior Cesar ganha mais importância. Eles devem compensar a ausência dos assistentes com jogadas pelas beiradas do campo.
"Pode ser que nosso trabalho aumente sem os dois se considerarmos as jogadas de linha de fundo, na qual cruzamos mais. Mas eu tenho certeza de que os outros jogadores também vão assumir essa responsabilidade", disse o lateral-esquerdo.
Jean concorda que ele e Junior Cesar devem realizar um jogo no qual irão apoiar mais do que o normal. Para o camisa 15, esse trabalho poderá ser aumentado dependendo da escalação que Ricardo Gomes colocar em campo.
"Realmente o Hernanes e o Jorge Wagner têm uma qualidade diferenciada nesse quesito, mas vamos tentar dividir essa tarefa entre todos os atletas. Acho que vai depender da escalação. Se o Hugo jogar, por exemplo, acredito que sobre mais pra gente, porque ele é mais de chegar na área pra finalizar", explicou.
Os alas também concordam em um aspecto: o futebol apresentado pela equipe não será o mesmo que os torcedores estão acostumados a ver. "Acho que dá pra manter um padrão, mas não tem como não mudar o estilo de jogo", disse Junior. "Não tem jeito, cada pessoa é diferente da outra, e dessa forma nossas características vão mudar", finalizou Jean.


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