Diretoria promete conversar com atacante apenas após o Brasileirão, mas sem exageros financeiros para mantê-lo
Ainda sonhando com mais um título do Campeonato Brasileiro, a diretoria do São Paulo não está preocupada com a iminente possibilidade de perder jogadores importantes no final do ano. Apesar do assédio do rival Corinthians, o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha garante que o Tricolor não fará loucuras para evitar a saída do centroavante Borges, cujo contrato acaba em 31 de dezembro.
"Não vamos passar pelo limite que temos. Se ele receber uma grande proposta, tem que ir mesmo. É um processo natural, como foi com o Danilo e o Mineiro, que foram embora quando o contrato acabou", afirmou o dirigente.
O Corinthians está de olho no desenrolar do caso. O clube do Parque São Jorge fez uma pomposa oferta ao jogador há alguns meses, mas a resposta será dada apenas no final da temporada. Mesmo com o desgaste, Borges quer ouvir o que o São Paulo tem a oferecer. No entanto, não esconde que seu grande objetivo é jogar pela primeira vez no futebol europeu, já que tem 29 anos e considera difícil ter outra oportunidade no futuro.
O que pode pesar contra a ida de Borges para o Corinthians é a reserva, problema que lhe afeta desde a passagem de Muricy Ramalho pelo Morumbi. No Timão, o centroavante seria uma opção de luxo para Ronaldo durante a Taça Libertadores, situação semelhante ao que vive Souza neste momento. O Palmeiras também estaria interessado no atacante, mas Muricy poderia vetá-lo.
A diretoria do São Paulo jura estar tranquila pelo interesse dos rivais e só voltará a conversar com o jogador sobre a renovação após o Brasileirão. Na mesma situação estão o centroavante Washington e o meia Hugo. Ambos estariam conversando com o Grêmio.
"Por que vou começar discutir algo agora se isso pode ser feito no final do ano? Mas vamos conversar, sim", completou Marco Aurélio Cunha.
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