"Acho que, na primeira parte do coletivo, o Cañete ficou sobrecarregado no meio-campo, faltou chegar mais. Na segunda etapa, ele melhorou, foi bem", definiu o treinador.
Adilson Batista é enfático ao citar que Cañete está longe de apresentar o ritmo ideal para brigar por uma posição de titular. Afinal, o treinador também conta com opções importantes na área ofensiva do meio-campo, como Rivaldo, Cícero e principalmente a revelação Lucas, titular absoluto do time.
"Eu sei que às vezes as pessoas só olham o atleta com a bola nos pés, mas eu olho também sem a bola. Tudo é por etapa, ele vai ganhando ritmo. Se for entrar no começo por 15 ou 20 minutos, tem que aproveitar. Daqui a pouco, será por 90 minutos", afirmou.
Da parte da torcida, Adilson Batista está ciente da grande curiosidade pela estreia de Cañete. Desde que chegou ao Morumbi, o argentino foi relacionado cinco vezes para o banco de reservas e ainda não entrou em campo.
"Essa ansiedade é natural, normal, mas precisamos respeitar as etapas, o período de recuperação e treinamento físico. Ontem (sexta) foi primeiro coletivo, ele trabalhou em linha de quatro, depois com três na frente, tudo tem a sua hora", encerrou Adilson Batista.
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