A diretoria do São Paulo assiste de longe à revolta do Palmeiras em relação ao árbitro Carlos Eugênio Simon, que anulou um gol de Obina na derrota para o Fluminense, no domingo. Mesmo sendo desafeto antigo do gaúcho, o Tricolor, do superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha, se mostra surpreso pela intensidade dos protestos alviverdes.
"Quando falamos depois da vitória contra o Santos, fomos mal interpretados e disseram que estávamos chorando. O São Paulo foi inúmeras vezes prejudicado no campeonato. Teve o pênalti que mandaram voltar do Rogério Ceni. Mas o Bruno (do Flamengo) pegou três pênaltis e não voltaram. O prejuízo do Palmeiras é o mesmo que tivemos na defesa do Rogério, mas não fizemos Carnaval, só dissemos que foi injusto", afirmou, em contato por telefone.
Na partida contra o Flamengo, dia 10 de outubro, Rogério Ceni defendeu um pênalti de Petkovic, mas Wilton Pereira Sampaio considerou que o goleiro se adiantou e mandou repetir a cobrança, que acabou convertida pelo sérvio. Já no clássico diante do Santos, a polêmica foi com Simon, que marcou uma falta de Ceni e o expulsou de campo. Na ocasião, o capitão afirmou ser perseguido pelo apitador.
"O Palmeiras tem razão na reclamação. Nós também passamos pelo que eles estão sentindo, mas mostramos isso de forma mais elegante. E disseram que éramos chorões. Se empatássemos contra o Flamengo, teríamos uma boa vantagem hoje", acrescentou o dirigente são-paulino, que ainda apontou erros da arbitragem que favoreceram o Palmeiras.
"A não expulsão do Danilo mudou o jogo para eles contra o Corinthians. O que fariam com o placar adverso e dois jogadores a menos naquele calor?", questionou, lembrando que o goleiro Marcos já havia sido excluído de campo.
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